segunda-feira, 30 de maio de 2011

15 minutes a day, every day in 3 weeks...

Um eclipse, que tem apenas alguns minutos de lua com o sol, ou sol com lua.
Uma flor, que desabrocha as 10 e murcha as 18.
Um fogo, que tremelica, vai e volta. Acende, apaga.
Um bilhete que vale das 8 as 12.
Um cometa que passa pela terra, e conseguimos ver.
Lá no alto no céu, ou nas redes de comunicação, nos
Quinze minutos por dia, por 03 semanas, está lá.
O eclipse de uma conversa de 5 segundos, onde você ri, eu rio
Falamos o que? quase nada.
Um barulho que fica ao fundo, uma conversa com as amigas ou amigos.
O barulho da respiração.
Uma tela, e uma figura estranha, que se move, e que quero tocar.
Mas o toque para ali na tela, ou na caixa de som, e que até mesmo assim conseguimos rir até dela. A distância.
Porque embora rapido, embora longe, e embora distante...
Não é um nó que se desata.
Ao contrário, quanto mais parece estar longe, mais forte fica.
Quanto mais se sente falta, mais se quer. Que pode ser todas as pessoas na mesma, sendo aquela que você deseja, sempre. Aquela que te permite ser quem você é. Mesmo que tenha um pijama furado, ou olheiras, ou que acabe dormindo antes da hora durante o filme.
Mesmo que os pés tenham dedos compridos demais, e você queira usar aquela sandália, que não tem salto, e que deixa os dedos mais compridos ainda. Mesmo que falte carne onde devia ter, e sobre onde não devia. Mesmo que exista careca, e que não se enxergue demais.
É isso, e é assim. Simples e complicado. Rapido e devagar. Sempre.




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