segunda-feira, 30 de maio de 2011

15 minutes a day, every day in 3 weeks...

Um eclipse, que tem apenas alguns minutos de lua com o sol, ou sol com lua.
Uma flor, que desabrocha as 10 e murcha as 18.
Um fogo, que tremelica, vai e volta. Acende, apaga.
Um bilhete que vale das 8 as 12.
Um cometa que passa pela terra, e conseguimos ver.
Lá no alto no céu, ou nas redes de comunicação, nos
Quinze minutos por dia, por 03 semanas, está lá.
O eclipse de uma conversa de 5 segundos, onde você ri, eu rio
Falamos o que? quase nada.
Um barulho que fica ao fundo, uma conversa com as amigas ou amigos.
O barulho da respiração.
Uma tela, e uma figura estranha, que se move, e que quero tocar.
Mas o toque para ali na tela, ou na caixa de som, e que até mesmo assim conseguimos rir até dela. A distância.
Porque embora rapido, embora longe, e embora distante...
Não é um nó que se desata.
Ao contrário, quanto mais parece estar longe, mais forte fica.
Quanto mais se sente falta, mais se quer. Que pode ser todas as pessoas na mesma, sendo aquela que você deseja, sempre. Aquela que te permite ser quem você é. Mesmo que tenha um pijama furado, ou olheiras, ou que acabe dormindo antes da hora durante o filme.
Mesmo que os pés tenham dedos compridos demais, e você queira usar aquela sandália, que não tem salto, e que deixa os dedos mais compridos ainda. Mesmo que falte carne onde devia ter, e sobre onde não devia. Mesmo que exista careca, e que não se enxergue demais.
É isso, e é assim. Simples e complicado. Rapido e devagar. Sempre.




domingo, 16 de janeiro de 2011

os guarda chuvas, o menino, o monstro e a velha

Então, comecei a pensar que os guarda-chuvas poderiam ser como sms, e que enviassem sms pra qqer outro, e que você se confundia, pois não era um aparelho exato, só conseguia saber se era a mensagem verdadeira se tivesse chegado a base. A Base era fixa, e servia para localizar as pessoas.
O menino precisava localizar o monstro, para fazê-lo sobreviver. E a velha a possuidora dos guarda-chuvas, teria que ensiná-lo a usá-lo. Como isso começou? com a lenda do guarda chuva.
Um objeto tão simples, que as pessoas perdem, encontram, que como as canetas bic tem o seu universo paralelo.
Uma idéia pra amadurecer.
Preciso começar a fotografar as pessoas...
A Velha, eu já encontrei umas duas vezes, perto da Angélica. O Monstro, eu encontro todo dia, ou quase todos os dias no meu onibus, mas tenho que acordar cedo, pq o horário dele é diferente do meu. O servidor eu também encontrei no onibus.
Agora, o menino... vai ser dificil encontrar. Pensei no vizinho que canta aqui do lado, e que eu já filmei, mas... não tenho certeza. Preciso pensar mais nisso tudo.
...

Muitas idéias.
Muistas saudades do meu namorado no momento. Muitas mesmo, pq por mais branda que se torne a distância ao vê-lo uma vez por mês, fica ainda as vezes uma vontade de ter ele aqui, pra fazer cafuné, ou passar hidratante nas minhas costas, fazendo desenho de carinha... Saudade, mau humor e mais saudade. Afundanda no Harry Potter.
=)

sábado, 16 de outubro de 2010

Sesta - ROMANTIC

Como uma caixinha de surpresas, de mágica. De repente, eu vi. Sim, eu sentia isso há muito,mas não sabia o que ia ser. Depois do amor, achamos que nada mais emociona. Mas, nesse dia estava tudo tão simples.
Tão escuro, e ao mesmo tempo, tão iluminado, que dava até para brincar com as sombras. Eu sentia tudo muito próximo. Acho que foi a cerveja. De repente, as pessoas ficaram mais coloridas (ok, que comentário mais licérgico, mas não, as drogas que me desculpem, mas minha cabeça já roda demais por si só).
Como eu vou dizer isso? Havia tanto carinho ali, que entendi porque mexeu tanto assim comigo.
Começou num olhar, numa pergunta - e sempre com um Uhm... então, mas ele sabe de mim? Uhm... nossa, que repertório incrível... E os Uhm se tornaram Uhms
...
E de repente, eu torno tudo tenso... Ih! que fui aprontar? estava tudo indo tão lindamente bem? Ai ai... Em seguida, a dança. Sim, muita dança, " como há muito tempo não ousava estar, com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar", e sim... alguns Uhms a mais e " CHEIOS DE TERNURA E GRAÇA FORAM PARA A PRAÇA... E COMEÇARAM A SE ABRAÇAR...
e ali dançaram tanta dança, que a vizinhança toda despertou, e foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou. E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais..."
Então, sim. O Arco-íris explodiu. Meu coraçaõ até acelerou , e eu achei incrível aquela sensação de romance no inicio. As descobertas, o agito, a confusão. Eles, o vermelho e o amarelo do arco - íris, ficaram ali. E cada beijo era mais encantador que o anterior. A sombra das feiçoes de cada um deles no outro. O jeito dos dedos passear um pelo outro. Cada um deles tinha seu brilho, seu sorriso. O jeito, a boca, os abraços. Tão simples. Tão incrível. Nem tem poesia pra escrever. Nem sei mais se eram eles, ou se fui eu que vi tudo isso, e na real no fundo, foi tudo obra da tequila. Não pra mim, que não tomei, mas para eles. Acho que não, e de qualquer modo foi. Mas, sim. Foi I n c r i v e l.
" Que o mundo compreendeu. e o dia amanheceu, em paz" - salvo a ressaca.

domingo, 26 de setembro de 2010

O que eu faço agora???

Então, estou eu aqui novamente...
Este meu blog faz parte dos projetos que eu parei e não escrevi mais... tenho tanto foco no trabalho, que acabo esquecendo dos meus sonhos...

Acho que todo mundo tem essas dúvidas, esses medos, esses sonhos,... uns dizem, outros não. E também tem os que bancam de durões - não, eu não tenho sonhos. A vida é só aqui, agora...
Uhm, sei... verdade? eu não acredito nisso.

Falar em acreditar... como a gente abandonou a fé. Toda segunda de manhã a minha chefe diz: e aí, a fé está renovada??? Eu não sei mais como anda a minha. Tou tentando encontrá-la, mas acho que ela está em algum lugar que não estou alcançando no momento...

Bom, o que EU FAÇO AGORA? preciso criar um blog, pra um negócio que estou começando com uma amiga... mas também preciso de um outro, pros guarda-chuvas... esse aqui ficou pequeno...
Será ruim mudá-lo? Se eu fizer outro, este aqui vai ficar pra sempre assim parado...

Bom... acho melhor mudá-lo então, porque senão vou ficar criando blogs novos pra cada assunto, indefinidamente...
é galera, acho que precisava escrever, pra me decidir.
Vou começar a mudar isso aqui já... a minha moleca ai da imagem continua. Só vou trocar ela de roupa...

=)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O NÓ, O MENINO DE OSSOS DE VIDRO E O CONTO DOS GUARDA CHUVAS.

Tenho escrito coisas. Antigas idéias que eu gostaria de fazer. Estou com um nó na garganta e no estômago por conta da adrenalina do trabalho novo. Mas tem sido incrível. Conheci pessoas incríveis, e, acho que tá sendo absolutamente bom pra mim. Até brincar de desenhar no computador eu pude! =0
Tenho usado um baton vermelho e as unhas também. O antigo projeto de namorado que tive dizia que eu pintava as unhas de vermelho pra ficar mais alegre. Mas elas não combinavam comigo.Hoje não tem cor melhor. A cor da sexta-feira. O vermelho. E as vezes, tenho cá pra mim... deixa pra lá.

O menino de ossos de vidro é um projeto pra rodar pela vida toda. Logo ele vai estar habitando esse espaço. Esse post é só pra tirar a poeira, como diria a Livinha. A faxineira veio hoje.
O menino de ossos de vidroe é parecido com o projeto dos ETs, mas este último eu abandonei um pouco. Visto o medo que eu tenho da pessoa que eu mais amo. As vezes eu preciso fujir um pouco, mesmo. E não é por covardia não. É só pra dar tempo ao tempo. Eu continuo preferindo o meu namorado.

O Conto dos guarda chuvas está inacabado. Mas vou começá-lo por aqui. É mais ou menos assim:

Desde que cheguei aqui os guarda-chuvas se vão. Assim, tomando um rumo próprio e decidindo-se por si sós que eu seja mais sua dona. O primeiro do qual me lembro foi o guarda chuva vermelho, que eu emprestei-dado pra uma senhora. Chovia. E eu tinha quebrado meu pé. Passei horas na enfermaria, achando que nada tivesse errado e eu sairia dali com uma faixa porque havia torcido, mas não sabia q tinha quebrado. Haviam homens e mulheres lá.
Muitos, inclusive um senhor que havia sido operado e que o médico errou na operação e piorou o problema dele. Ninguém queria mexer naquilo, porque o erro poderia ser assumido por outra pessoa.
Bem, voltando ao guarda chuva, a senhora precisava levar....
(continua)

=)
Lu

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

EU QUERIA...

Que todas as dores do meu corpo fossem embora.
Que eu não sentisse-as mais, e não precisasse ir em tantos médicos pra saber o que acontece comigo.
Queria que meus pais pudessem estar aqui perto de mim, sobretudo o meu irmão mais novo, que é um dos que mais me faz falta.
Aqueles abraços de brutamontes que ele me dava, e a mania q ele tinha de fingir que estava fazendo carinho no meu cabelo, e na verdade ele estava só embaraçando-o pra que eu ficasse brava.
Queria ter uma camona, numa casona, pra eu poder ficar junto do Ri todas as noites. Talvez a casona não precisasse ser tão grande, mas os lençóis deveriam ser estampados. E que isso deixe claro que ter uma camona não significa casar-se. A Flá tem uma camona, mas não é casada nem nada.
Queria ser mais alta, e ter os cabelos das camadas destacadas... ter as unhas sempre feitas, mesmo que mal feitas, mas sempre vermelhas, como eu gosto. Adoro.
Queria falar outras línguas, inglês, espanhol, italiano. Queria fazer um curso de desenho, ou de cinema. Queria ter 3 vezes os 200 reais que isso custaria por mês para poder bancá-los.
Queria viajar denovo com o Ri, pra um lugar quente, onde pudéssemos acordar tarde, e tomar café da manhã com uma bela vista, seja qual for a vista. Aquela que tinhamos do restaurante do hotel de Praga servia. Praga.
Queria encontrar uma oportunidade de estudar fora do pais, mesmo estando dentro dele.
Ter tempo pra fazer yoga ou só caminhar, sem ficar triste.
Queria que a tristeza que eu senti essa semana fosse embora, como quando a gente lava a roupa e sai a sujeira. Mas ela está aqui e impregna minha mente. Estranho, sinto tanta canceira. Mas não sei porque tanto cansaço, pq tanta confusão mental e falta de concentração no trabalho. Porque esquecer o vidro de geléias da Flá fora da geladeira, e guardar o café em vez disso.
Queria que o mundo fosse mais devagar. Que tudo pudesse ser mais lento. Pra que pudéssemos sentir melhor o cheiro do café, o sabor do pão de queijo, ao invés de engoli-los num instante.
Queria viver melhor a vida. E entender porque falta tanta energia, pq no fim do dia me sinto uma esponja, um trapo de limpeza sujo.Queria entender tudo isso.
E espero que tudo seja mais devagar. E que durante a vida, eu consiga tudo que escrevi aqui. Mesmo que seja velha, não tem problema. Se eu me tornar melhor, posso fazer pós e me formar na pós junto com a minha filha na graduação dela...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

AQUELA VELHA RESPOSTA QUE EU JOGUEI PRA BAIXO DA CAMA...

Eu devo uma resposta; sim, este blog não está morto não.
Sabe q eu tenho essa mania de deixar as coisas paradas por um tempo. e ir resolvendo tudo aos poucos... enquanto ele ficou parado, eu mudei de emprego duas vezes.
Tirei a sobrancelha denovo, fui para buenos aires com o meu amor.
E por falar em Buenos, vamos a ela. Sabe que na hora em que fomos furtados em BA, eu provavelmente fiz aquela cara de "não acredito". Ele saiu correndo e eu fiquei lá. Depois ele não me achava, pq entrei na loja da esquina para fuçar nas coisas e conferir se de fato não estava com a maquina. Depois ele chegou e me achou... chorou, pq não me achava. Eu também chorei. Aliás, diga-se de passagem, que rasgar o papel na cara da mulher foi uma das cenas mais nervosas q já vivi nos ultimos tempos.
Mas, nesse tempo de namoro, eu reparo sempre que quando ele fica assim, nervoso, irritado ou ansioso com algo, ele dispara na frente, e me deixa pra trás. Ou quando chegamos em algum lugar e ele quer ver algo, ou comprar algo, ou simplesmente olhar o cardápio, e há esta sensação de que ele esta por algum motivo ansioso (e isso acontece quando tem muitas pessoas na mesa, como no aniversário do Cris), ele vai na frente. E eu ADORO esperar pra ver ele me procurando que nem bobo, olhando pros lados com cara de "Cadê a Lu?".
Essa é a melhor parte... E , depois disso tudo e daquela conversa naquela quarta feira de bar, com o Ms Jabba the hut...as coisas ficaram um pouco claras pra mim. E, acho que a resposta é: Não se preocupe, pequeno. Porque eu estou aqui. Se vc sair correndo, (ou voando) eu estarei aqui, pra você voltar. E pra ver vc que nem bobo, me procurando por ai...
Um beso.

Arquivo do blog